sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Desesperança


Haviam começado o namoro há pouco tempo. Sorrisos, bicos, charmes e birras; Apelidos fofos e juras de amor.
Foi quando ele escreveu a carta de despedida, com a certeza de que a entregaria em breve. Sabia até os motivos da separação, tinha tudo anotado, explicado, em palavras friamente selecionadas.
Nunca teve a chance de entregá-la.

Um comentário:

Glauber Vieira disse...

Interessante e instigante, um cara que nunca se dá bem no amor, e de repente se envolve numa relação bacana. Muito bom.