Destituo-me de
qualquer titulo,
Entrego-te a pena
para que faças dela o que quiseres,
Não sou o que
imaginas, tampouco o que desejas,
Sou um aluado
devaneando sonhos!
Renego qualquer
herança,
Os rabiscos nos muros
são mais sinceros,
Mais honestos, mais
poéticos,
Estas palavras, aqui
rabiscadas, nada valem.
Servem apenas de
muleta onde escoro meu corpo fatigado
Tentando
equilibrar-me sobre as pernas que já não andam!
Meu rótulo é a
cortina cerrada,
É o final da cena, o
aniquilamento no escuro das coisas!
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